domingo, 28 de setembro de 2008

Melancolia

Ouço o barulho do vento que entra forte pela janela e bate as portas de todo o espaço a meu redor. Vem como um tapa, vem bravo, vem bruto. Não mais o sinto com os olhos fechados, com levaza e serenidade. Sinto-o agora como um punhal, como ciscos que ferem meus olhos na escuridão desse quarto só.
Só, eu busco acostumar-me com o que a vida me tirou sem prévio aviso, sem que estivesse preparada. Ontem eu sorria, hoje choro.
Quando a certeza passa a ser dúvida e a paz tranforma-se em medo, meus pulmões não mais funcionam em sua natureza. Nada em mim funciona em sua natureza. Eu não sou mais a minha natureza...


Até que as luzes voltem a me iluminar a face escura.




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Um comentário:

Anônimo disse...

eu te amo, e você anda escrevendo maravilhosamente!