quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Medo

A vida passa tão rápido... As coisas boas passam tão rápido... E eu sinto como se não tivesse conseguido realizar os meus planos e sonhos ainda, até hoje. Não tenho pressa, nunca tive. Mas às vezes tenho medo de não conseguir. De repente eu me vejo com medo de tudo o que eu vivo ser apenas ilusão. Eu aceitaria a condição de que eu sou apenas mais uma menina fraca que vive de ilusões. Desde que eu descobrisse isso. Ficar na dúvida é que é foda.

Eu estou cansando... Estou cansada.






Ma Prem Padmini

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Espairecer

espairecer

rv. tr. e int.,

distrair;
recrear;
divertir;
entreter-se;
passear.






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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Abaixo a hipocrisia!

Você, que enche a boca pra reclamar dos problemas do nosso país, que adora criticar o sistema capitalista e todos os porcos que nos tiram dinheiro diariamente. Você que acredita que o mundo seria melhor sem violência, hipocrisia e preconceito. Estampe o seu rosto numa camiseta qualquer lutando por seu ideal de igualdade. Lute por seus direitos. Pague milhares de advogados para ressarcir seus bolsos por algo que um parente próximo sofreu no passado. Encha os seus pulmões para falar de como foi difícil a época da Ditadura Militar e sua censura. Em seguida, diga-se contra a política de cotas para negros.
Por que você não se indigna por pessoas estarem recebendo milhões de reais hoje, por terem passado pelo DOI-CODI? Por que acha justo que pessoas sejam ressarcidas por terem sofrido censura e sido presas por algum tempo no passado? Por que acredita que as pessoas que tiveram bens perdidos em época de guerra merecem receber tudo o que lhes foi tirado de volta e, como se fossem cegos idiotas, negam o fato de que foram os negros que tiveram o direito de viver dignamente, retirado por mãos de homens que nada tinham de mais especial?
Foram eles que resistiram a todo e qualquer tipo de intempérie, que levaram chibatadas nas costas simplesmente por terem nascido de cor diferente, que hoje têm a vida rebaixada a míseros casebres de vilas sujas, esquecidas por Deus, porque lhes foi retirado o direito de crescer. Foram eles que, dignamente, cuidaram dos seus antepassados com carinho, preparando-lhes o chá quente e a pantufa aquecida nos pés. São eles que, hoje, sem nenhuma vergonha, saem às ruas pedindo apenas que não lhe olhem com indiferença.
E você, rica criança defensora dos oprimidos, fecha os olhos para tudo isso e, como se não bastasse, cria uma fantasia feliz na sua cabeça: “A política de cotas só rebaixa ainda mais a capacidade deles”. Há há há. O discutido aqui não é a capacidade deles que, diga-se de passagem, vai muito além da sua. O fato é que tudo o que o negro vive hoje, séculos depois, é decorrente do que viveram lá atrás.
Merecem. Merecem muito mais do que uma chance de mostrarem-se dignos de estudarem numa boa Universidade, mesmo que sem ter condições para isso. Mereceriam centenas de vezes mais do que um olhar de igualdade.
Aprenda que a vida não se vale apenas de dinheiro, mas de reconhecimento. Somente quando reconhecerem o que foi feito e sentirem no coração a culpa e a compaixão poderão dizer-se homens de verdade.





Ma Prem Padmini

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O Amor Por Entre o Verde

“... E se prosseguirem se amando, pergunto-me em vão, será que um dia se casarão e serão felizes? Quando, satisfeita a sua jovem sexualidade, se olharem nos olhos, será que correrão um para o outro e se darão um grande abraço de ternura? Ou será que se desviarão o olhar, para pensar cada um consigo mesmo que ele não era exatamente aquilo que ela pensava e ela era menos bonita ou inteligente do que ele a tinha imaginado?
É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado... Perco-me, por um momento, na observação triste, mas fria, desse estranho baile de desencontros, em que freqüentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se nos olhos por um instante e não se reconheceram...”


Vinícius de Moraes

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Sonhos

E eu sonho em recontruir meus sonhos. Sonhos esses que desesperam-se, fraquejam, humilham-se, gritam por socorro! Porém, renascem às cinzas e lutam por uma nova chance.
Eu semeei meus sonhos, vi-os crescer e morrer. Estou plantando novamente e lhe suplico: Pise devagar, pois você está pisando em meus sonhos.


Eu adoro intertextualidade!





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domingo, 28 de setembro de 2008

Melancolia

Ouço o barulho do vento que entra forte pela janela e bate as portas de todo o espaço a meu redor. Vem como um tapa, vem bravo, vem bruto. Não mais o sinto com os olhos fechados, com levaza e serenidade. Sinto-o agora como um punhal, como ciscos que ferem meus olhos na escuridão desse quarto só.
Só, eu busco acostumar-me com o que a vida me tirou sem prévio aviso, sem que estivesse preparada. Ontem eu sorria, hoje choro.
Quando a certeza passa a ser dúvida e a paz tranforma-se em medo, meus pulmões não mais funcionam em sua natureza. Nada em mim funciona em sua natureza. Eu não sou mais a minha natureza...


Até que as luzes voltem a me iluminar a face escura.




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sábado, 27 de setembro de 2008

Pense!

Quando você toma uma decisão, pensa em todas as pessoas envolvidas ou somente no que VOCÊ precisa para o momento? Tome cuidado para não ser egoísta demais no decorrer de sua vida. Você pode acabar perdendo o que conquistou.





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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

...

Se existe luz no fim do túnel, mostre-me! Não espere que eu desista, dê-me forças, ensine-me a lutar.
Eu que acreditava ser uma fortaleza, vejo-me esvaíndo feito pó, quebrando, tranformando-me em cacos. Miúdos. Ensina-me a colá-los. Eu preciso de você!




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Covardia

É quando percebo que os meus sonhos são falhos e que, principalmente, eu mesma o sou.
Tudo o que preciso manter, as dificuldades que preciso superar são deixadas para trás. E não porque superei, mas porque não tive força o suficiente. Persistência, coragem, vontade, luta? Não tenho sido capaz. Resta-me apenas a covardia, a desistência, a entrega.
Eu não me conheço mais.





...

sábado, 16 de agosto de 2008

Perceba!

Na escuridão da solidão bastava-me o calmo barulho de um movimento aqui, outro ali... Bastava-me apenas o ar que saía por meu nariz, por minha boca e o som que ele fazia ao deixar meu corpo. Eu queria apenas o silêncio e mais nada. Queria me encontrar. Queria encontrar o que ficou perdido ou que, quem sabe, só estava escondido em alguma parte de mim.
Não queria vozes... Não queria companhia... Não queria luzes.


Queria apenas me encontrar.


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sábado, 28 de junho de 2008

Lágrima e sorriso.

Tem dias que acordo com vontade de chorar... Não estou triste.
Esquecem-se que chorar não só é sinônimo de tristeza, mas também de alegria, êxtase. A vontade de chorar vem-me como uma explosão de sentimentos bons... Como se nada mais pudesse ser feito naquele momento, senão explodir-se em lágrimas que se misturam com o meu sorriso e tornam-se um só. Lágrima e sorriso. Tomam meu rosto. Enchem minha alma.


Como se nada mais pudesse ser feito naquele momento
Senão explodir-se em lágrimas
Que se misturam com o meu sorriso e tornam-se um só
Lágrima e sorriso
Tomam meu rosto
Enchem minha alma
O corpo incendeia a paixão
Devora-me pelo que não fiz
Pelo que não vi
Os elementos se confundem
E já não há mais divisão


...

quinta-feira, 19 de junho de 2008



Uma paz dentro de mim.

A respiração encontra-se leve, calma, tenra... Como se tudo aquilo que antes me incomodava, agora estivesse muito, muito longe de mim. E no momento seguinte um vulcão em erupção! Uma explosão de tudo ao mesmo tempo, como se aqui dentro fosse um caldeirão borbulhante... Êxtase. Encanto. Alegria. Vontade. Palpitação. Amor, muito amor.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Um e Outro



Enquanto um pensa o outro ousa
Enquanto um ouve o outro desliga
Enquanto um participa o outro foge
Enquanto um está presente o outro finda

Enquanto um ama o outro lembra
Enquanto um diz o outro cala
Enquanto um mostra o outro esconde
Enquanto um quer o outro fala

O que se mostra melhor se a distância nos separa?
Qual o valor a acolher, qual o melhor a receber?

Enquanto um grita o outro atinge
Enquanto um liga o outro some
Enquanto um preocupa-se o outro aceita
Enquanto um surpreende o outro consome

Enquanto um dói o outro revela-se
Enquanto um conta o outro resume
Enquanto um cansa o outro anima-se
Enquanto um desiste o outro assume

O que se mostra melhor se a distância nos separa?
Qual o valor a acolher, qual o melhor a receber?



(Milena Lima Ribeiro)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Aproveitem! É carnaval...

Tá chegando o carnaval e mais uma vez vamos todos esquecer dos problemas que assolam o nosso país, da roubalheira do governo, das crianças trabalhando e, principalmente, do risco de certas doenças sexualmente transmissíveis. Vamos para a praia! Não tem importância se só estiver tocando músicas escrotas no último volume... Se estiver abarrotada de gente, com muita cerveja - quente -, e altas doses de micose na areia, melhor ainda! Isso é Brasil, gente. Vamos aproveitar!
Ok. Se você não gosta de som alto, praia abarrotada e merda boiando na água não faz mal. Você pode ir do mesmo jeito, já que com certeza é lá que você vai satisfazer toda a sua necessidade sexual de forma fácil, rápida e sem futuras complicações. Afinal, há algum outro motivo para o carnaval brasileiro senão as grandes oportunidades de encher a cara e arranjar sexo com outros desconhecidos bêbados? Pelo amor de Deus, jovens de 13 a 19 anos, USEM CAMISINHA! Quanto ao sexo com menores - a esquecida pedofilia - o governo não se importa. Portanto, aproveitem!
Bom... Do meu ponto de vista ainda tem uma coisa boa. Boa não, ótima! Se não fosse por esses quatro dias de folga, no momento eu já estaria afundada nos estudos e na 'vida complicada de uma adolescente dona do próprio nariz'. Sendo assim, eu vou aproveitar! Não na praia, lógico. Talvez com os amigos em alguma chácara, represa ou algo do tipo. Quanto mais distante da "população carnavalesca", creio que será melhor.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Apague e recomece como se fosse a primeira vez!

Experiências... Sem sombra de dúvida elas te acrescentam muito e talvez acabe sendo até clichê eu repetir isso assim, tão de repente e antes de qualquer outra coisa. É clichê, mas pare um pouco para pensar sobre isso.
Acostumamo-nos tanto a repetir sempre a mesma coisa, perfeitos robôzinhos tentando mostrar que somos bons, que temos um bom ponto de vista ou uma ótima maneira de ver a vida... Pra quem a gente tenta provar que é tão bom?
Sim, as experiências acrescentam vantagens, mas elas também podem mudar toda a nossa vida! Meu Deus, quantas coisas eu já deixei de fazer justamente pelo fato de, à primeira tentativa, não ter me saído bem... Por que somos tão ligados ao passado se não dá pra mudar?! Para que pensar no futuro, se é o agora o que mais importa?!
Eu já me cansei de ouvir o famoso "Relaxe! O tempo cura feridas" ou então "Se deu errado, ao menos servirá como uma experiência"... Uma experiência que vai acabar com a minha vida, eles querem dizer? Como algo que deu errado pode me servir como uma experiência? Apenas para me deixar com medo de errar, medo de sofrer, medo de que a tentativa seja falha.
Muitas vezes ninguém repara nisso, mas pare para pensar. O que você faz hoje da sua vida, tudo o que você faz. A quem você escuta? O que você pensa em relação a isso?
É sempre a mesma coisa: "Com os meus pais foi assim", "Não devo seguir essa carreira. Eu aprecio, mas um amigo meu se deu muito mal nela", "No passado não fui bem sucedido por ter sido bonzinho demais. À partir de hoje, não terei mais piedade de ninguém", e por aí vai...
A nossa mente vai juntando essas 'tão importantes' experiências acreditando que será melhor assim e é isso o que nós estamos criando para nós mesmos. Uma vida que já começa velha, idéias que só são definidas à partir de antigüidades. Tem hora que dá vontade de nascer de novo!



(Sim, foi um desabafo um tanto quanto nervosinho)...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O melhor do fotojornalismo paulista em exposição


Nesta sexta-feira (25/01) será inaugurada em São Paulo a exposição Foto Retrospectiva 2007 que conta com o trabalho de 75 repórteres-fotográficos dos mais diferentes e conhecidos veículos de comunicação. A exposição conta com registros dos fatos mais marcantes do ano no que diz respeito a política, cultura, esportes e situações diversas do dia-a-dia e estará no Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina até o dia 14/02.
A mostra conta com a foto vencedora do Prêmio Esso de Fotografia 2007, que registrou o momento em que a sapateira Maria Jerônima Campos tenta salvar seu filho se afogando, mesmo sem saber nadar.
A iniciativa partiu da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (ARFOC-SP). A entrada é franca.

Serviço

Data: De 25/01 a 14/02
Horário: 19h a abertura do dia 25/01 (visitação das 09h às 18h).
Local: Memorial da América Latina Auditório Simón Bolívar - Galeria II
End.: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda – São Paulo.






Informações retiradas do site http://comunique-se.com.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O medo da solidão é somente o seu ego ferido

"...Sannyasin significa ser auto-suficiente, não necessitar de ninguém, não depender de ninguém - e isso lhe dá medo; você torna-se-á inútil. Toda sua existência tem sido em torno das necessidades do outro, o outro precisava de você. Sem você, ele não era nada, sua vida era fútil, um deserto - apenas com você ele floresceu. E quando você fica sabendo que ele pode desabrochar em sua solidão fica perturbado, porque seu ego se sente ferido.
Quem é o solitário? A pessoa que pode viver consigo mesma tão facilmente quanto se o mundo todo estivesse com ela, que pode alegrar-se consigo mesma, exatamente como as criancinhas.
As crianças muito pequenas podem alegrar-se consigo mesmas. Freud tinha um termo particular para elas: polimorfas. Uma criancinha alegra-se consigo mesma, brinca com seu próprio corpo, é auto-erótica, suga seu próprio dedo. Sua necessidade de outras pessoas é apenas corporal - alguém que lhe dê leite, que a mude de lado, que troque suas roupas - necessidades físicas. Ela ainda não tem, na realidade, nenhuma necessidade psicológica. Não está preocupada com o que as pessoas pensam sobre ela, se acham que ela é bonita ou não. É por isso que toda criança é bonita, porque ela não se preocupa com a opinião das outras.
Nenhuma criança feia nasceu até hoje, mas todas as crianças tornam-se feias pouco a pouco. É muito difícil encontrar uma criança feia - muito raro. TODAS as crianças são bonitas e todos os velhos ficam feios. O que acontece? Se todas as crianças nascem bonitas, deveriam morrer bonitas! Mas a vida faz algo...
Todas as crianças são auto-suficientes - esta é a beleza. Elas existem em si mesmas assim como luzes. Todos os velhos são inúteis; chegaram a compreender que não são necessários e só esperam a morte.
Se puder pensar que ao morrer milhões de pessoas irão chorar por você, até isto o deixará feliz: milhões e milhões de pessoas rendendo-lhes suas homenagens.
Quando alguém morre, sempre é bom; as pessoas fazem juízos tão favoráveis. Quando você morre, imediatamente se torna um anjo, porque ninguém pensa que vale a pena falar contra alguém que já morreu. Quando está vivo, ninguém diz nada a seu favor.
Não apenas durante a sua vida você necessita dos outros, na sua morte também... Até na morte a necessidade de ser necessário permanece. Que tipo de vida é essa? Apenas a opinião dos outros é importante, você não? Sua existência não significa nada?..."




Trecho do livro A semente de Mostarda, Osho.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O Bispo Edir Macedo também pode te fazer mais feliz

Desde que me mudei não só de cidade, mas também de vida (hehe), tenho passado por incontáveis crises de existência regadas a mais ou menos uns sete litros de lágrimas cada uma delas!
Exageros a parte, foi difícil me acostumar à vida solitária de uma estudante 'perdida' em Campinas, agora com grandes responsabilidades as quais eu nunca havia me importado até então. Tenho estado mais sensível e um tanto quanto mais chorona.
Foi em meio a esse "chororô" que eu, em busca de calma e apoio, iniciei a leitura do livro A Semente de Mostarda do mestre indiano Osho, por quem eu tenho grande afeição. No início, eu pegava o livro para ler somente quando começava mais um dos meus 'ataques'...Mal começava a ler, e tudo se tornava lindo, a força e a coragem pra continuar brotavam como mágica e lá estava eu, pronta para continuar, firme e forte como ninguém!
Ao terminar esse livro, dei início à leitura de O Segredo, que se não fosse recomendado pela minha mãe-mestra, eu não teria dado valor. Acreditava que era algo como auto-ajuda e eu, geralmente, recuso-me a ler esses livros, talvez por um certo preconceito adquirido na minha fase "eu sou fodona, não preciso disso". Como eu já havia experimentado com o livro anterior, pude encontrar outro 'companheiro' ali naquela leitura. Eu era a pessoa mais feliz do mundo quando lia, ao menos, 5 parágrafos do livro!
Na minha cabeça, isso acontecia porque os livros com os quais eu presenciei tal fato, eram justamente para um crescimento intelectual/espiritual. Foi somente nestas férias que eu pude comprovar que não. Numa destas últimas noites, lá estava eu em mais uma das minhas crises, chorando horrores e acreditando que eu, e somente eu, teria sido a escolhida para o sofrimento! Tuuuuudo na minha vida era uma merda, os meus sonhos seeeeeempre se desfaziam por erro meu e eu era uma pobre coitada que as pessoas só acompanhavam, pois sentiam dó (sim, são essas as minhas crises! hahahaha).
Sem conseguir dormir com aquela dor terrível no peito, o travesseiro molhado e os pensamentos mais 'mal-amados' na cabeça, vi ali do meu lado o livro Marley e eu, o qual eu havia emprestado de uma amiga e ainda não tinha começado a ler. Sem outra solução, comecei, ali mesmo e naquelas condições, a leitura. Já dá pra imaginar o que aconteceu, né? Lá estava eu sorrindo outra vez, vendo o mundo com outros olhos, sentindo-me a pessoa mais forte, querida, amada e merecedora! Ahá!
Tornou-se óbvio o que eu jamais havia percebido. Toda e qualquer leitura que eu aprecio, mesmo que esta não tenha nada construtivo ou filosófico, faz-me bem! Eu, que já estava desesperada a procura de outro livro daquele 'tipo' pra minha volta às aulas, tive certeza de que não precisaria mais, caso não estivesse interessada no momento. Caramba! Eu sempre soube que os livros fazem um bem danado a qualquer pessoa, mas nunca pensei no quanto isso é importante. Eu ali, precisando de ajuda, e um simples livro sobre um cachorro bagunceiro e sua família engraçada me fizeram ser outra pessoa!
Parece inacreditável para os que nunca repararam - eu mesma acharia isso uma tolice superexagerada até que vivesse na pele -, mas é a mais pura verdade. Interessante que eu também pude comprovar a minha tese de que os livros de auto-ajuda são desnecessários para o mundo e que acabam só fazendo bem, pelo fato da nossa mente acreditar nisso. Ou seja, acredite que ler "ABC do Sucesso" lhe fará bem, e realmente fará. Assim como se você acreditar que a leitura de "A História Revelada do Bispo Edir Macedo" tornar-lo-á uma outra pessoa, é isso o que vai acontecer.
Experimente! Leia mais. Deixe-se envolver pela leitura de um livro qualquer, não só quando tiver a intenção de ficar bem consigo mesmo, mas em toda e qualquer hora da sua vida. Eu tenho certeza que ao menos uma coisinha positiva você terá em troca disso.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Pra começar...

Um tanto quanto difícil começar de novo. Este não é o primeiro e nem será o último blog que eu faço, até porque não gosto de ficar sempre na mesma e me canso fácil de grande parte das coisas que eu dou início, na maioria das vezes com graaande entusiasmo. Entusiasmo esse que vai se apagando com os dias e acaba se tranformando em "des-entusiasmo" rapidinho!
É claro que isso não é legal e, conforme o tempo passa e eu amadureço (pelo menos acho que sim), tento mudar esse meu hábito um tanto quanto...uhn...chato.

Não poderia deixar de agradecer, é óbvio, à minha melhor amiga Maísa, que ontem fez um post-surpresa aqui pra mim. Êêêêê coisa boa, né? Obrigada por tudo, Má. Você não faz idéia do quanto faz bem essa coisa do "inesperado"! Principalmente quando diz respeito às amizades e da forma como elas nos completam e nos torna uma pessoa melhor (: Pelo menos, a meu ver, é assim.

Ao menos por enquanto, não estou com muita vontade de divulgar o blog entre os meus amigos. Sim, a timidez é uma mal terrível que toma conta de mim =P
Com o tempo, se DEUS quiser, me livrarei disso. Com o início dessa minha nova vida um tanto quanto "independente", agora morando sozinha numa cidade grande e desconhecida, fazendo o curso dos meus sonhos numa universidade particular e com bolsa integral que me cobra um maior esforço nos estudos e, principalmente, uma maior 'extroversão com o exterior' (tá, isso ficou ridículo), tenho melhorado bastante esse meu "recuo". Ainda bem!
Estamos aí, correndo atrás do que, tenho certeza, será melhor não só para mim, mas também para um melhor rendimento pessoal ;)

Vamos torcer pra que eu consiga um estágio?
Sim, vamos! hehe
Fica aqui um post de 'boas vindas' e vâmo que vâmo.
:*

domingo, 13 de janeiro de 2008

Não é a Mih!

Só porque é a primeira postagem do blog e não é a dona que está fazendo... (Vou fazer rapidinho antes que ela chegue e meta o fumo)!
Dar risada é a melhor coisa que existe no mundo e eu não poderia dar menos risada com a Mih ao meu lado. Tem coisas que nem eu acredito que passamos juntas. Tudo foi e é sempre tão incrível quando se tem uma amiga igual a Milena!
Coisas que passamos e certamente ela vai contar aqui, como falsificar RGs, andar 5 quilômetros só para ir à uma festa, arranjar dinheiro não sei de onde pra satisfazer nossas vontades de balada e viagens e falar que se machucou quando na verdade era um "pega-rapaz"...rs
Sem palavras! Mais de dois anos de conversas longas e conselhos que eu nunca queria seguir, mas sabia que era o melhor pra mim. Você é foda, Mih. Como você conseguiu ficar ao meu lado por tanto tempo? Sendo que eu sou tão chata e tenho aquela voz irritante que você imita igualzinho...

É claro que eu não tenho nada mais pra escrever porque o dom da palavra é dela, mas só quero deixar gravado aqui que foi uma benção Padmini entrar no meu caminho...e a família dela tbm =)
Não poderia ser melhor... Espero infinitas vezes que me ajude e eu sempre estarei aqui, biscatinha. Só posso dizer que te amo, nada mais!